sábado, fevereiro 10, 2007

PMRN dá prazo de dois dias ao goveno para evitar paralisação


10/02/2007 - 12:25
As associações de Cabos e Soldados e de Tenentes e Sargentos da Polícia Militar decidiram em assembléia realizada na manhã deste sábado, dar um prazo de dois dias para governo do estado se pronunciar sobre as reivindicações da categoria. ``Se até a próxima terça-feira o secretário de segurança, Carlos Castim não der nenhum sinal favorável à categoria, faremos outra assembléia às 19h para deliberar sobre uma paralisação'', afirmou a Sargento Mary Regina.
Também na assembléia de sábado, foi criada um comissão formada por cinco policiais para representar a categoria e acompanhar o encaminhamento da lei que regulamentar o reajuste salarial dos PMs para a Assembléia Legislativa.

DN Online


segunda-feira, fevereiro 05, 2007

No RJ: Tráfico enfrenta milícias

5/2/2007 00:36:00

Rio - A guerra entre traficantes do Comando Vermelho (CV) e integrantes de milícias deixou seis mortos e dez feridos no fim de semana. Os confrontos na Favela do Barbante e Vila Juaniza, ambas na Ilha do Governador, e na Cidade Alta, em Cordovil, foram tentativas dos criminosos de recuperar pontos de onde haviam sido expulsos.

No primeiro ataque, sábado à noite, às duas comunidades da Ilha, quatro pessoas morreram e duas foram baleadas, mas os bandidos que haviam saído em dezembro não conseguiram retomar os locais. Já em Cordovil, traficantes retornaram ao conjunto habitacional um dia dia após invasão de milicianos, feita com ajuda de blindado da PM, de acordo com moradores.

Durante o confronto na Cidade Alta, foi morto o sargento Alex Sarmento Mendes, lotado na Diretoria Geral de Pessoal e suspeito de integrar o grupo armado. Seis pessoas ficaram feridas, entre elas menino de 11 anos. Poucas horas antes, quatro carros foram roubados na região, para formar o comboio que invadiu o conjunto. Nos assaltos, mulher foi baleada de raspão no joelho e bandido levou três tiros de fuzil nas costas.

Na hora da feira

Às 6h deste domingo, feirantes montavam suas barracas na rua principal da Cidade Alta, quando traficantes chegaram em diversos carros, atirando granadas. O sargento Alex foi baleado no olho. Logo depois, o sargento Antônio Souza dos Santos foi atingindo no braço e tórax. Ele está internado no Hospital da PM, no Estácio.

O menino Rafael Silva de Oliveira, 11 anos, ajudava a tia a montar a barraca e precisou se jogar debaixo de um caminhão para se proteger das explosões de granadas, mas foi atingido por estilhaços nas pernas. O feirante Lorisvaldo Gomes Brito, 25, foi socorrido por colegas numa Kombi após levar tiro de raspão na barriga.

Os outros feridos foram a aposentada Maria Osmarina de Mello Souza, 67 anos, baleada na perna; Emilson Ângelo de Oliveira, 31, atingido na barriga; e Rodrigo Alves Catureba, 18, ferido na mão esquerda. Segundo parentes de Rodrigo, o ajudante de caminhão voltava com amigos de baile funk na Chatuba, na Penha. Apenas Emilson e Rodrigo continuam internados no Hospital Getúlio Vargas. Depois do confronto, para conter tumultos, policiais do 16º BPM (Olaria) passaram o dia nas entradas do conjunto.

Show interrompido

A invasão da milícia ocorreu na madrugada de sábado e foi presenciada pelo cantor Elymar Santos, que fazia show na Cidade Alta. Por volta de 1h, o cantor foi obrigado a sair do palco. O som foi desligado e o clima ficou tenso na quadra do Bloco Barriga, onde havia cerca de mil pessoas. “Policiais foram ao camarim pedir desculpas e falar que a gente poderia continuar, porque era apenas uma operação de rotina. Cantei por mais duas horas”.

Segundo o cantor, os policiais estavam armados, mas não vestiam fardas. “No caminho até a Avenida Brasil havia vários policiais. Ouvi dizer que eles eram conhecidos da comunidade e que os moradores já sabiam que ia acontecer a operação”, contou Elymar.

Roubo de carros na véspera

Na noite anterior à retomada da Cidade Alta por traficantes, grupo de seis bandidos armados promoveu uma série de roubos de carros na Avenida Brasil, próximo ao Trevo das Margaridas, no Jardim América, onde houve falsa blitz. Policiais do Batalhão de Vias Especiais passavam na hora pelo local e trocaram tiros com bandidos. Fábio de Lima, 23 anos, foi preso enquanto fugia em um Pólo preto.

Fábio levou três três tiros nas costas e está no Hospital Getúlio Vargas sob custódia da polícia. Foram registrados quatro roubos de automóveis. Edvani Santos da Silva, 52 anos, viajava em ônibus da Viação 1001 próximo ao local e foi atingida no joelho esquerdo. A polícia informou se os ataques têm ligação com a invasão à favela.

Nos últimos meses, a Cidade Alta passou a abrigar traficantes do Comando Vermelho expulsos de favelas ocupadas por milícias, como Kelson’s e Quitungo, ambas na Penha. De lá também saíram, segundo investigações, os criminosos acusados de incendiar ônibus da Viação Itapemirim, em 28 de dezembro. No atentado, que seria retaliação à expansão das milícias, oito inocentes morreram carbonizados.

Mais um morto e três desaparecidos

O corpo da sexta vítima da guerra de milícias contra o tráfico foi encontrado no final da noite de domingo pelos próprios parentes. O corpo do motoboy Fábio Fernandes Rocha, 29 anos, foi queimado e deixado no porta-malas de um Peugeot, próximo à estação de trem de Cordovil. Ele foi reconhecido através de uma cicatriz na perna esquerda e da arcada dentária. No início da noite, a viúva do motoboy disse ter recebido telefonema anônimo informando da sua execução e onde encontrar o corpo. Os próprios parentes foram ao local e reconheceram a vítima.

De acordo com os parentes, Fábio teria sido mantido como refém pela milícia que ocupou a Cidade Alta, na madrugada de sábado, junto com outras três pessoas, que continuam desaparecidas. A família do motoboy havia registrado o caso na 38ª DP (Brás de Pina) como seqüestro e cárcere privado.

Segundo parentes, Fábio tomava cerveja em bar próximo de casa, quando foi espancado e algemado por milicianos. Ele teria sido levado para a quadra com mais três pessoas, onde ficou preso. No mesmo local, também estaria corpo de uma pessoa que os moradores desconfiam ser de traficante conhecido como Arilson.

A mulher do motoboy permaneceu desde sábado na casa da sogra com o filho de quatro meses. “Estou com medo de voltar lá. Não temos mais ninguém com quem contar”, disse ela, que preferiu não se identificar.

O delegado Gilberto Dias encaminhou a denúncia ao comandante do 16º BPM (Olaria), José Luiz Nepomuceno, que informou ter vistoriado a quadra, mas nada encontrou.

Moradores denunciaram ainda que a milícia determinou toque de recolher e bloqueou as principais ruas do conjunto com barricadas.

Fonte: O Dia


Armados, "médicos de preto" atuam em ações da PM no Rio


A Convenção de Genebra, que rege leis internacionais de direitos humanos em tempos de guerra, estabelece que "as ambulâncias e os hospitais militares serão reconhecidos como neutros e, assim, protegidos e respeitados pelos beligerantes enquanto acomodarem feridos e doentes".

No Rio da guerra entre policiais e traficantes, a convenção não vale, contam PMs do Gesar (Grupamento Especial de Salvamento e Ações de Resgate), responsáveis por resgatar policiais feridos em confronto.

"Bandido não tem respeito nenhum. Em guerra, respeitam ambulâncias. Aqui não tem essa", afirmou o tenente-médico Armando Santos. "Está tatuado bem grande na ambulância: Polícia Militar", afirma o soldado Antônio Maia.

Vítimas de ataques de criminosos, os 75 integrantes --médicos e socorristas-- do Gesar só trabalham com pistolas e fuzis e pedem ambulâncias blindadas. Nenhuma das quatro unidades UTIs, duas ano 2001 e duas 1997, tem blindagem.

"Se Deus quiser, vamos conseguir ter uma ambulância blindada. É um colete à prova de balas coletivo", afirmou o major André Luiz Vidal, há oito anos comandante da unidade. "Se tiver conhecimento com o governador, põe aí: precisamos de ambulância blindada", pede um praça ao repórter.

O comandante-geral da PM, coronel Ubiratan Ângelo, afirmou à Folha que a ambulância blindada é um pleito da corporação ao governo.

Prestes a completar 12 anos, o Gesar tem atuação única no resgate com risco no país, diz major Vidal. Faz mais de mil atendimentos --entre socorros e transferências hospitalares-- por ano, boa parte dos atendimentos por trauma provocado por tiros.

PMs por formação e socorristas por especialização, os integrantes do Gesar treinados para salvar vidas muitas vezes têm de, paradoxalmente, trocar tiros para cumprir a missão de resgatar colegas baleados em outros tiroteios.

"Nosso lema é seringa e luva numa mão e pistola na outra", explica o cabo Marçal, enfermeiro, que dá instrução e palestras sobre a atuação do grupamento nas Forças Armadas.

"Todos trabalham armados: é uma questão de sobrevivência", diz o major Vidal, que, curiosamente, é dentista.

Os socorristas tampouco vestem o branco tradicional dos profissionais da saúde. Só usam jaleco em transferências para o Hospital Central da PM. "O branco chama muito a atenção e nos deixa expostos", explica Maia, um dos cinco membros do Gesar que integram a Força Nacional de Segurança.

À primeira vista, os integrantes do Gesar parecem PMs comuns ao saírem para resgates. Uniforme cinza, colete preto à prova de balas e uma ou duas pistolas.

O Gesar está centralizado no Batalhão de Choque, mas mantém duas outras unidades: uma no Cefap (Centro de Formação de Praças) e uma no 12º Batalhão da corporação, em Niterói.

Fonte: FolhaOnline

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

NO MARANHÃO: BANDO INVADE CIDADE, ROUBA BANCO E SEQUESTRA PREFEITO

O prefeito de Tasso Fragoso, no sul do Maranhão, foi levado como refém na tarde desta sexta-feira por um grupo de assaltantes de banco. Eles entraram atirando em um agência do Banco do Brasil no início da tarde, segundo a polícia. Quebraram vidraças, levaram o dinheiro e ainda funcionários e clientes como reféns. O bando estava em um único carro e, como o veículo não comportava todos os reféns, decidiu assaltar Luciano de Souza Lopes (PDT), que mora próximo ao local do banco.

O prefeito estava em casa com parentes e amigos. Luciano de Souza Lopes contou que cerca de cinco assaltantes entraram atirando, quebraram telhas da casa e o levaram, juntamente com o carro, uma caminhonete L 200. Os reféns ficaram assustados, "a emoção foi tão forte que fiquei arrasado", afirmou. Ele foi libertado junto com os outros 5 reféns a 15 km da cidade.

A caminhonete do prefeito foi abandonada a 25 km da cidade. Os bandidos atearam fogo no carro em que chegaram para fazer o assalto. Esta é a segunda vez que a agência do Banco do Brasil, única do município que fica a 950 km da capital maranhense, é assaltada. A outra vez foi em novembro do ano passado e, pela atuação dos bandidos, a polícia acredita que seja a mesma quadrilha.

O banco não divulgou a quantidade de dinheiro levada pelos assaltantes. A polícia de Tasso Fragoso pediu ajuda para delegacias de cidades vizinhas. As estradas da região estão sendo cercadas em busca dos assaltantes.

Redação Terra

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Assaltante é morto em perseguição policial em Cabedelo

Mais de 30 policiais empreenderam no início da manhã de hoje uma perseguição a um bando que tomou por assalto uma camioneta S10 em Pernambuco ontem à tarde. O veículo, equipado com sistema de GPS, começou a ser monitorado no início da manhã desta quarta-feira e foi localizado em João Pessoa. De acordo com a polícia, os assaltantes passaram a noite na rua Nossa Senhora Aparecida, 167, no bairro de Mangabeira III, próximo ao colégio David Trindade.


A camioneta S10 foi ligada por volta das 6h da manhã e passou a ser monitorada pelo sistema de GPS. O CIOP foi acionado e os policiais iniciaram a perseguição ao veículo.
Cercados, os bandidos pararam na travessa Camilo de Holanda, em Cabedelo, onde não há saída. Os bandidos desceram do carro e receberam os policiais à bala, deixando para trás uma metralhadora. Houve troca de tiros, mas os marginais fugiram por um beco e pulando os muros das casas. Um deles, ferido, deixou marcas de sangue pelo caminho.



Após deixar a pick-up o bando tomou um veículo Gol em uma casa de veraneio, prometendo abandonar o automóvel pouco tempo depois. O dono do carro disse que estava de saída para Campina Grande quando foi abordado por um dos bandidos. A vítima afirmou que o homem foi educado, explicou que era fugitivo da polícia e prometeu deixar o carro "mais à frente" em pouco tempo.

De fato, o Gol foi deixado nas proximidades da Mata da Amém com um dos bandidos morto com um tiro no abdômen. Trata-se de Antônio Miguel dos Santos Filho, natural de Recife.


Em Mangabeira, o sobrinho dele, Ricardo Rodrigues da Silva, de 22 anos, em cuja casa o bando pernoitou, também foi preso. Ele negou que tivesse participação em ações criminosas e disse que apenas abrigou o tio: "Ele trabalha em Recife e disse que estava de folga. Eu não perguntei mais nada. Tio é tio".Dois outros componentes da quadrilha seguiram em fuga em um carro vermelho em direção a João Pessoa e está sendo procurado pela Polícia.

O comandante da 4ª Companhia, Arnaldo Sobrinho Neto, informou que as saídas de João Pessoa foram bloqueadas, com a finalidade de deter a fuga dos bandidos.

Dupla troca tiros com a PM e é presa após roubo em Manaíra


A Polícia Militar prendeu na noite desta segunda-feira, 29, por volta das 21h30, dois homens acusados de assaltar uma moto em Manaíra. Carlos Antônio Ferreira Eleutério, 20 anos, e José Carlos de Lima Pereira, 19 anos, ambos moradores do Conjunto Funcionários IV, trocaram tiros com os policiais no momento em que tentavam fugir.
De acordo com a polícia, o casal de estudantes Leonardo José Amaro Leocárdio da Silva e Socorro Lopes estavam parados em cima de uma moto na Av. Edson Ramalho, quando os dois homens se aproximaram e anunciaram o assalto.

Armados de revólveres, eles exigiram que eles descessem da moto e entregassem as chaves da moto Honda de cor preta e placas QGD-9698-PE. Os estudantes obedeceram as ordens dos assaltantes, que saíram em alta velocidade pela avenida.

Para sorte dos estudantes, contudo, a viatura 0901, comandada pelo Cabo Eduardo, da Ciclopatrulha fazia rondas no local e passaram a fazer diligências. Leonardo José Amaro entrou no carro da polícia e ajudou na perseguição e localização dos bandidos. Poucos minutos depois a PM avistou os dois acusados, que ao perceberam a viatura se aproximando sacaram as arma e começaram a atirar contra os policiais.

No tiroteio a polícia atingiu Carlos Antônio Ferreira, que impossibilitado de continuar fugindo foi preso e encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. Seu comparsa, José Carlos, acabou sendo preso também e vai ficar a disposição da justiça.


Fonte: Portal Paraíba, com adaptações

Destaques do Jornal O Norte, em 31.01.2007




Pânico em Fórum de JP
Polícia é chamada ao Fórum Criminal e medo toma conta de todos, levando os juízes a cancelar as audiências ontem à tarde

Thais Cirino
Repórter
thais@jornalonorte.com.br



Uma ameaça falsa de bomba causou tumulto ontem no Fórum Criminal de João Pessoa. Após um telefonema anônimo recebido pela juíza substituta da 9ª Vara, Micheline de Oliveira Dantas Jatobá, de que haveria um artefato explosivo no 4º andar do Fórum, dezenas de pessoas tiveram que deixar o prédio por ordens diretor, o juiz Eslú Eloy Filho, e um grande efetivo policial foi mobilizado para o local. As audiências marcadas para o dia, também tiveram que ser adiadas.


A confusão começou por volta das 14h30 quando a juíza recebeu um telefonema que afirmava haver uma bomba no prédio. Dezenas de policiais federais, militares, bombeiros, do Pelotão de Choque e do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) compareceram ao local e, após horas de busca, não conseguiram detectar nenhuma bomba. Muitas pessoas que esperavam para participar de audiências não conseguiram assisti-las.


Foi o caso de dona Maria da Penha, de 65 anos. Pela terceira vez ela compareceu ao Fórum para participar de uma audiência que decidirá o futuro do neto que está preso a três meses. "Dizem que ele estava roubando, mas não sabemos se é verdade. A audiência nem tinha começado e eu estava esperando dentro do prédio", contou a aposentada.
O neto de dona Maria da Penha tem vinte anos e está detido por latrocínio no presídio Silvio Porto, em Mangabeira. Para a senhora sexagenária, a audiência tinha importância não apenas para que se discuta a verdade dos fatos, mas para que ela possa rever o neto. "Acabou que nós tivemos que sair e nem vimos ele", lamentou.
Revolta de advogados


Entre os advogados, muita revolta pelo dia perdido de trabalho. "Acho que isso é uma palhaçada, é lamentável. Nós precisamos trabalhar e alguns ficam fazendo trote", destacou o advogado Ângelo Rangel que estava na 3ª Vara Criminal. Entretanto, ele apoiou a ação do juiz diretor que mandou evacuar o prédio. "Acredito que ele procedeu da forma necessária, pois não tinha como arriscar", ressaltou.


O tenente Brito, do Corpo de Bombeiros da Paraíba, tem a mesma opinião e lembrou que o órgão estava pronto para atender qualquer emergência. "Os bombeiros sempre ficam na expectativa caso venha acontecer um problema maior", afirmou. Enquanto os bombeiros faziam o trabalho na retaguarda, os oficiais do Gate, chefiados pelo capitão Bisneto, utilizavam o equipamento anti-bombas para tentar localizar qualquer artefato, o que não se concretizou.
Mesmo com a ameaça, pelo menos uma audiência foi realizada na 1ª Vara, que fica no terceiro andar do prédio. A ação envolve três presos que estão sendo acusados de latrocínio. A direção do Fórum não se manifestou sobre o problema nem sobre as novas datas para as audiências que foram adiadas.


A juíza substituta da 9ª Vara, Micheline Jatobá é a responsável pela análise da ação que investiga a lavagem de dinheiro e sonegação fiscal que resultou na Operação Passe Livre, desencadeada há 15 dias pelo Ministério Público Estadual e polícias Militar, Civil e Federal, que resultou na prisão de dez pessoas acusadas de sonegação de R$ 2 milhões por mês. Na semana passada ela negou um pedido de prisão preventiva dos envolvidos que havia sido solicitada à Justiça.

Rapaz rouba moto para vender e pagar revólver

Um ex-presidiário revelou ontem à polícia que teve que praticar um assalto para roubar uma moto e vendê-la e pagar um revólver que comprara para usar num assalto anterior. José Carlos de Lima Pereira, de 19 anos, que saiu da Central de Polícia há três meses, voltou a ser preso sgunda-feira depois de assaltar um estudante que conversava com a namorada em Manaíra. Ele disse que resolveu praticar o assalto apenas para arrumar dinheiro e pagar a arma que tomou emprestado quando foi preso a primeira vez. “Se eu não pagar os caras me matam”, afirmou. José Carlos foi preso com um comparsa pela Polícia Militar após tomar uma mot segunda-feira. De acordo com a polícia, o estudante Leonardo José Amaro Leocádio da Silva estava na avenida General Edson Ramalho com sua namorada Socorro Lopes quando dois homens se aproximaram e anunciaram o assalto.


Armados de revólveres, os dois rapazes exigiram que o estudante entregasse as chaves da moto de cor preta, placas QGD-9698-PE. Leonardo José obedeceu às ordens dos marginais. Assim que os bandidos fugiram o estudante acionou uma viatura da Polícia Militar que passava pelo local.Leonardo Leocádio entrou no carro da polícia saiu em perseguição aos assaltantes. Poucos minutos depois a PM avistou os dois acusados, que ao perceberam a viatura se aproximando sacaram as arma e começaram a atirar contra os policiais.


Houve revide na troca de tiros o assaltante, Carlos Antônio Ferreira Eleutério, 20 anos que mora na rua Maria Luiza Cavalcante, 102, no conjunto Funcionários IV, foi atingido com um tiro na perna direita e não teve mais condições de correr.

Trio flagrado com armas na Operação Manzuá
Policiais militares do Posto 10 da Operação Manzuá, na saída para Natal, prenderam em flagrante no início da tarde de segunda-feira três homens que estavam portando dois revólveres calibre 38 com quatro munição cada um. Por volta das 14h30, um Fiesta de cor prata e placas MNJ-6730-PB passava pelo posto 10 da Operação Manzuá e os policiais se aproximaram para fazer a abordagem de rotina e perceberam que os acusados aparentavam nervosismo.
Os ocupantes receberam ordem para descer do carro para serem revistados, mas os PMs não encontraram nada com eles. A polícia resolveu revistar o veículo e quando retiraram o aperelho de som encontraram dois revólveres calibre 38 escondidos no compartimento.
Os policiais conduziram para a Delegacia de Santa Rita o auxiliar de produção André da Silva, 26 anos, que mora na rua Campos Sales, 342, no bairro de Santa Cruz, em Santa Rita, Rodrigo Cavalcanti Pereira, 23 anos, residente na rua Osvaldo Cruz, 92, no bairro Imaculada, em Bayeux e Fábio da Silva Pereira, 19 anos. Na delegacia, André da Silva e Rodrigo Cavalcanti confessaram serem os donos dos dois revólveres e por isso foram autuados em flagrante por porte ilegal de armas pelo delegado Carlos Alberto Ferreira.
De acordo com a polícia, Fábio da Silva Pereira é ex-presidiário e já cumpriu pena por tráfico de drogas. Os dois rapazes que foram autuados por porte ilegal de armas negaram as acusações de que estavam indo para a região do Vale do Mamanguape com o objetivo de praticar assaltos. Segundo eles, as armas seriam usadas em casos de necessidade de defesa pessoal.

PM apreende crack no Centro da Capital


O lavador de carros Jonas Alves dos Santos, de 19 anos, re-sidente no conjunto Marcos Moura, em Santa Rita, foi preso em flagrante na manhã de ontem portando 24 pedras de crack. Segundo informações do cabo Linaldo, do 1º Batalhão, ele vinha do Alto do Mateus e ao passar pela rua Maciel Pinheiro viu o acusado em atitude suspeita.
No momento em que os policiais se aproximavam, Jonas Alves dos Santos ainda tentou se livrar do crack, jogando uma pequena sacola de plástico no chão, mas os PM’s viram e pegaram a droga. No momento da prisão, o acusado ainda tentou subornar os policiais militares oferecendo a importância de R$ 600,00 e mais um aparelho de TV e um DVD em troca da sua liberdade.


Os policiais não aceitaram a “oferta”, e conduziram Jonas Alves dos Santos até a 2ª Delegacia de Distrital, onde o mesmo foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e corrupção ativa pelo delegado Francisco Deusdedit Leitão Filho. Ao prestar depoimento à polícia, Jonas Alves dos Santos confessou ser traficante de drogas. Ele revelou que comprou cada pedra de crack por R$ 5,00 para revender a R$ 10,00 obtendo um lucro de 100 por centro em cada pedra. Ele disse também que quando tinha 17 anos cumpriu pena de um ano e 2 meses no Centro Educacional do Adolescente, CEA, em Mangabeira por ter sido preso com maconha e loló.